quarta-feira, 23 de julho de 2008

Leitura movimenta Lagoa do Ouro

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No dia 19 de julho, a turma do 4º período de Formação de Professores do núcleo da UVA, em Lagoa do Ouro, encerrou a disciplina Leitura e Produção de Texto, com iniciativa que serviu ao propósito de incentivar o hábito da leitura e a busca pelas diversas formas de expressar a linguagem: O I Encontro de leitura, literatura e outras produções de linguagens. O objetivo foi incentivar a comunidade local para o hábito da leitura, com oficinas dirigidas pelos próprios alunos. O evento foi idealizado pela professora Helena Flora, e teve participação das docentes Maria Solange, Giseide Maria e Norma Vasconcelos, coordenadora pedagógica da universidade.



Ciente do desafio de mostrar que a leitura pode ser uma prática natural e agradável, a professora Helena Flora diz que a idéia surgiu a partir da percepção da dificuldade em sala de aula, em fazer com que os alunos leiam. O debate girou em torno da leitura como hábito fundamental para a comunicação e a preservação da memória cultural, antiga e recente. Ela proporciona informação, diversão, nos leva para variados destinos e culturas. Permite que pessoas de todo o mundo disponham da variedade de formas de pensamento e as fazem participar ativamente de suas próprias histórias, como também compartilhar as histórias das outras pessoas. “O desafio da leitura nos tempos atuais é manter-se ativa em meio à uma sociedade imediatista e influenciada pelos meios de comunicação, em especial a televisão e a internet. Por isso, os futuros educandos devem estar preparados para introduzir o hábito da leitura em suas salas de aula”, alerta.



Pensando nisso, os alunos apresentaram as diversas linguagens que figuram em nossa cultura popular, como a literatura de cordel, a poesia, o canto e as dramatizações, de forma a estimular uma procura por novas formas de despertar o gosto pela produção e apreciação da nossa rica literatura. Durante as explanações, diversos temas foram apresentados, como a inclusão de alunos especiais nas escolas, a realidade social da população local e a importância da universidade nessas regiões onde a educação superior não conseguia chegar. Todos os temas foram discutidos de forma criativa e estimulante.


Alunos se identificam com a linguagem do cordel


As dramatizações englobaram temas atuais, como a inclusão de alunos especiais nas escolas


Da esquerda para a direita: Professoras Solange, Flora, Norma e Giseide


A cantoria popular também teve o seu lugar


As alunas também mostraram o uso da imagem como recurso de linguagem, confeccionando um livro de retalhos e colagens, que incentiva a criança a criar a sua própria narrativa.


Atenção redobrada na apresentação de poesias


As professoras receberam uma linda homenagem de seus pupilos ao final do evento

Por Juliano Mendes da Hora (interino)

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