quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS

O Instituto Superior de Economia e Administração (Isead), em parceria com a Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), está com inscrições abertas até o próximo sábado (27/02), para os cursos de Pós-graduação em Psicopedagogia (Núcleo de Recife, Garanhuns e Águas Belas); Gestão Educacional (Núcleo de Recife, Bonito e Águas Belas) e Gestão de Pessoas (Núcleo Recife). As aulas acontecem aos sábados, em módulos quinzenais, e já começam em março. Informações pelo (81) 3414.7791. E-mail: pos-graduacao@isead.com.br .

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Professor vai virar artigo de luxo

Fonte: Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/ensino/conteudo.phtml?tl=1&id=975973&tit=Professor-vai-virar-artigo-de-luxo#

Carreira docente não goza de popularidade entre estudantes do ensino médio. É um mau sinal - na causa e no efeito

22/02/2010 | 00:04 | Cecilia Valenza

Apenas 2% dos jovens brasileiros se dizem interessados em seguir a carreira de professor. O dado é de um levantamento feito pela Fundação Carlos Chagas, a pedido da Fundação Victor Civita, com 1.500 estudantes de ensino médio de todo o país. O objetivo do estudo era medir a atratividade da carreira docente, que a contar pelos resultados não anda atraindo muita admiração. Enquanto carreiras como Medicina, Direito ou Engenharia estão no topo do ranking das mais procuradas, o curso de Pedagogia ocupa apenas a 36.ª posição em uma lista de 66 profissões preferidas pelos vestibulandos.

Os motivos para o desinteresse vão desde a pouca afinidade com a profissão, passando pelo desestímulo da família e claro a falta de perspectiva com a baixa remuneração.

Insatisfação

Estudante nem pensa em dar aulas

Hélio Strassacapa, Jornal de Maringá Online

O caso da estudante Ana Beatriz Britto Castilho, de 19 anos, é bastante coerente com o perfil traçado pela pesquisa. Cursando o segundo ano de Pedagogia na Universidade Estadual de Maringá (UEM), para ela esse deve ser o último contato com o ambiente da educação. “Eu não tenho um pingo de vontade de dar aula”, afirmou. Vinda de colégio público, Ana já conhecia bem o que iria enfrentar se optasse pelo magistério. “O professor de escola pública reclama muito do salário e das condições de trabalho, e isso desmotiva os estudantes. Eu tenho na família professores e me assusto com a realidade. Eu não aconselho ninguém a se tornar professor”, enfatizou.

Para Ana, apenas os colegas mais velhos e que já atuam com o ensino infantil buscam o curso de Pedagogia para essa finalidade. Os demais percebem outras oportunidades que a graduação oferece e não demonstram interesse pelo magistério. Esse é o caso de Ana, que pretende trabalhar na área hospitalar.

Sua recusa pelo magistério já é anterior à entrada na universidade. Ela já havia prestado três vestibulares para outras graduações, mas não passou em nenhum. “Escolhi (Pedagogia) porque era pouco concorrido”, confessa.

De família

Profissão e realização pessoal

Na contramão das estatísticas, a estudante Cecília Pereira Kloster, 19, vê na profissão de professor a realização pessoal.

De família de classe média, a jovem estudou a vida toda em colégios particulares. Boa aluna na escola, ela teria nota para entrar em qualquer curso na Universidade Federal do Paraná, mas optou por pedagogia. Filha de professores, cresceu vendo o exemplo do pai, um entusiasta da profissão, segundo ela.

“Minha motivação e o gosto por ensinar veio do exemplo dele”, conta. Quando estava no ensino médio, Cecília chegou a pensar em estudar Engenharia, mas depois se convenceu de que sua vocação é estar em contato com pessoas. “Despertar em alguém o desejo de aprender é algo que não tem preço”, defende.

Cursando o segundo ano, ela já fez estágio e tem planos para a carreira. Não pensa em parar de estudar ao terminar a graduação. Quer se especializar e investir na formação.

Com opinião e visão crítica, ela lamenta o estigma carregado pelos estudantes de Pedagogia. “Há um preconceito por parte dos estudantes de outros cursos, como se fôssemos menos capazes”, diz.

O preconceito também é citado pela estudante Patrícia Oliveira Souza, 18 anos, que cursa o primeiro ano de Pedagogia na UFPR. Patrícia estudou a vida inteira em escola pública e não frequentou cursinho preparatório para o vestibular.

Ao contrário da maioria de muitos colegas, ela defende a profissão e diz que a escolha foi baseada na vocação. “Sempre sonhei em ser professora. Gosto de estar com as crianças”, conta. Patrícia reconhece que a profissão deveria ser mais valorizada, mas acredita que isso também depende de cada profissional. “Se você não se acomoda, investe na sua formação, procura se especializar você vai ser reconhecido”, afirma.

Na percepção dos estudantes, ser professor significa trabalhar muito, ser mal remunerado e ter praticamente nenhum reconhecimento social.

O estudo confirmou também uma tendência que já vem sendo observada nas últimas décadas. Com a falta de interesse de alunos de classe média nos cursos de Pedagogia, as vagas vem sendo preenchidas por estudantes de renda mais baixa, na maioria das vezes provenientes de escolas públicas e que em alguns casos apresentam desempenho ruim nos estudos. De acordo com a pesquisa, 87% dos jovens que manifestaram a intenção de se tornar professores eram do ensino público. Além disso, o interesse pela profissão parece ser inversamente proporcional ao grau de instrução dos pais, ou seja, quanto mais estudo tem os pais, menos os filhos demonstram interesse pela docência.

Na opinião da professora e doutora em educação, Regina Maria Michelotto, para entender esses comportamentos é preciso uma visão histórica. “Até meados do século XX o professor era visto com prestígio, era um profissional valorizado cujo salário permitia uma vida digna. Com uma mudança social e econômica, a profissão vai perdendo status para outras e o jovem que antes escolhia a carreira com base em uma visão humanista e levando em conta a realização pessoal passa a decidir de acordo com o mercado”, explica. Para ela, o fato de alunos de renda menor estarem ocupando essa lacuna deixada pela classe média tem vantagens e desvantagens. Por um lado, esses jovens encontram uma oportunidade de ingressar no ensino superior e por conhecerem melhor a realidade de áreas mais pobres podem desenvolver um trabalho mais próximo das comunidades. Por outro, há o agravante de muitos escolherem a profissão não por vocação, mas sim pensando na baixa concorrência no vestibular. “Esse é um retrato da imensa desigualdade social no Brasil. O que resta para o aluno da escola pública são os cursos de menor concorrência”, concorda a coordenadora de ensino superior da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sônia Adum.

Nas universidades públicas do Paraná, o perfil dos estudantes que prestam o vestibular para o curso de Pedagogia é o mesmo do retratado na pesquisa nacional. Enquanto os candidados dos cursos mais visados, como Medicina e Direito, são de família com renda mais alta, estudaram em colégios particulares e frequentaram cursinhos preparatórios, os estudantes inscritos em Pedagogia em geral são provenientes de escolas públicas, pertencem a famílias mais humildes e sequer frequentaram um cursinho.

Nem a própria estudante Luiza Paula Michelotti sabe explicar ao certo porque marcou a opção Pedagogia no vestibular. Concluindo o último ano da graduação na Universidade Federal do Paraná, ela que chegou a cursar um semestre de Letras na Pontifícia Universidade Católica do Paraná mas desistiu, já pensa em tentar vestibular novamente. “Acho que vou prestar para desenho gráfico”, conta. Luiza reconhece que não tem interesse em dar aulas e não pretende seguir a carreira de professora. “Desde que entrei penso em desistir, mas aí fui levando. Fui fazer Pedagogia porque minha irmã também ia tentar e eu não sabia ao certo o que queria, tentei e passei”, admite.

Exemplo

Grande parte dos alunos ouvidos na pesquisa afirmou também que se sente desmotivada em seguir a carreira docente por presenciar as dificuldades que seus professores enfrentam em sala de aula. A imagem que os próprios professores passam da profissão tem influência sobre a opinião dos jovens, ou seja, boa vivência na escola favorece uma aproximação com a ideia de ser professor. “O exemplo é fundamental, se o aluno vê o professor desmotivado, chegando na sala de aula já com uma postura derrotada, é claro que ele não vai querer isso para si próprio. Claro que a remuneração é importante, mas é preciso trabalhar também com a auto estima desses professores, com a formação, para que eles se sintam valorizados e isso se reflita em sala de aula despertando nos jovens a admiração pela profissão”, defende Sônia.




segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ALUNOS DE GRAVATÁ EM CONTATO COM A EDUCAÇÃO INDÍGENA

Neste sábado (06), as alunas do curso de Pedagogia (IV Período) do núcleo Gravatá, assistidas pela Professora da disciplina de Educação Indígena, Maria do Carmo (Carmem), além do Professor Eziel, visitaram a Vila de Cimbres e a Aldeia Sucupira a fim de conhecer um pouco mais sobre a cultura do povo Xukuru do Ororubá.

As alunas foram recepcionadas pelo Professor indígena Adjailson, na escola localizada na Vila de Cimbres. Os estudantes ouviram as explicações do professor sobre a história do povo Xukuru, as perdas e retomadas de terras, o processo de criminalização, o caso do Cacique Chicão, assassinado em Maio de 1998, a educação e a estrutura política da comunidade.

Foram trazidas questões levantadas pela sociedade não índia, a respeito dos costumes, demarcações, homologação das terras, e tudo o que diz respeito aos direitos dos povos indígenas, em Pernambuco e no Brasil.

Confira as fotos!









terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

ALUNOS ISEAD / UVA EM AULA DE CAMPO NO PROJETO PEIXE BOI


A Educação Ambiental é um processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania. Para tanto, é necessária uma conjuntura de fatores e conhecimentos que visem tirar do papel projetos que beneficiem neste aspecto, o crescimento da comunidade como um todo.



Unindo o útil ao agradável, a professora Verônica Hazin propôs aos seus alunos do 2º período da turma H de Pedagogia, do núcleo Vera Cruz, uma aula de campo onde os dois tópicos estivessem lado a lado: A necessidade de se elaborar um conjunto de ações que gerassem uma cadeia de benefícios para a sociedade e a prática dessas ações em si. Para tanto, foi realizada uma visita ao Projeto Peixe-Boi, na Ilha de Itamaracá.



O Projeto Peixe-Boi foi criado em 1980 pelo Governo Federal, numa tentativa de fazer uma avaliação da situação em que se encontrava o peixe-boi marinho no Brasil.

Para reverter o processo de extinção do peixe-boi marinho, foi realizado um extenso levantamento na costa brasileira, através de ações direcionadas às populações ribeirinhas, definindo as principais áreas de ocorrência desse mamífero aquático, recomendando a criação de Áreas de Proteção Ambiental e a implementação de Bases Executoras Regionais.



Durante a visita os estudantes foram recebidos pela equipe de voluntários que os guiaram pelas instalações, revelando particularidades desta espécie ameaçada e também o que foi preciso para que o Projeto Peixe-Boi chegasse ao patamar que possui hoje.



O centro instalado em Itamaracá realiza pesquisas e monitoramento da espécie. É para lá que eles são levados após feitos resgastes ao longo da costa nordestina, e lá ficam sob os cuidados de biólogos e estudantes da área, que os ajudam a se recuperar para que possam voltar ao seu habitat natural.


No centro há uma exposição permanente de fósseis


Darlene Ribeiro: Um mergulho na consciência ecológica

A aluna Darlene Ribeiro encantou-se com o centro e recomendou a visita a todos os educadores: "Eu não fazia idéia da situação destes animais até vir para cá. Este tipo de ação realizada aqui, assim como a chance que eles dão ao público de saber o que está ocorrendo na natureza e o que está sendo feito de fato, é de suma importância na construção de um caráter mais consciente de que fazemos parte de um todo que precisa ser cuidado. Voltarei aqui mais vezes e recomendo a todos."


Fósseis



"A universidade contemporânea está caindo na falha de limitar os alunos a textos, o que faz com que eles não tenham uma visão mais ampla e real daquilo que estão estudando. Ao vivenciar uma experiência na prática, vendo o quanto foi empregado no trabalho vislumbrado, ele passa a refletir mais, pois de uma forma ou de outra, ele se sente inserido", pondera a professora Verônica. "Pois foi justamente por isso que eu os trouxe, para que saibam qual a importância e como surgem os projetos. Os projetos surgem da necessidade. Necessidade de quem? Da escola? Do homem? Da natureza? Por quê o Projeto Peixe-Boi? A resposta é simples: Para preservar uma espécie que sofreu diretamente com as ações humanas. Nós estamos inseridos neste problema que é a extinção de seres vivos. Então, o pedagogo tem a função de informar o seu aluno que ele e a natureza são uma coisa só. Se a natureza morrer, também morremos. É assim com tudo na vida: Um time, uma equipe de trabalho... Quando uma das partes não vai bem, pode ter certeza de que o todo perecerá."


Cinema em forma de Peixe-Boi


Fósseis

Se você ficou curioso e gostaria de conhecer mais sobre o Projeto Peixe-Boi, basta agendar uma visita! A entrada é grátis e a biodiversidade do planeta agradece! Anote o endereço:

PROJETO PEIXE-BOI

Estrada do Forte Orange, s/ número, Ilha de Itamaracá/PE
Caixa Postal nº 01 / CEP: 53.900-000
Telefone: (81) 3544.4937 / 3544.1056


Confira mais fotos!




































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