domingo, 16 de agosto de 2009

Lagoa do Ouro revê o ensino de ciências



Aulas de campo são sempre bem-vindas. Elas ajudam a fixar melhor o aprendizado do estudante e aumentam as chances de trazer à tona novos questionamentos e sugestões para se alcançar soluções por meio de diálogos saudáveis e construtivos. Um dos destaques do primeiro semestre foi a iniciativa da professora Margarida Padilha, do núcleo de Lagoa do Ouro, que resolveu ampliar os horizontes do conhecimento de seus alunos e proporcionou uma aula de campo como fator primordial para a absorção dos conceitos aprendidos com a disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências. Para tanto, foram agendadas visitas ao aterro sanitário e o hemocentro do município de Garanhuns.



O Aterro Sanitário localiza-se na periferia do município de Garanhuns – PE (na estrada que leva ao município de Caetés), ocupa uma área de 16 (dezesseis) hectares e é administrado por uma empresa de saneamento ambiental, contratada pelo município para este fim. Entre as particularidades presentes neste serviço, os alunos puderam atentar para a necessidade crescente de uma abordagem mais consciente no tato com a produção de lixo causada pelo homem. No aterro do município, a quantidade de lixo prouduzido é de aproximadamente 140.000 toneladas por mês. Como Garanhuns possui cerca de 140.000 (cento e quarenta mil) habitantes, Deduz-se então que cada habitante produza em média cerca de 01 (um) quilo de lixo por dia.




Lá eles puderam conhecer diversas atuações positivas no trato com o lixo, entre elas a absorção dos dejetos tratados pelo solo sem agressão à saúde da população e reduzindo, assim, os impactos ambientais. Ou seja, de forma ecologicamente correta, o que deve ser colocado em evidência na sala de aula.

Além disso, os futuros educadores assitriam a aulas onde os seguintes tópicos foram abordados: O que é Aterro Sanitário; o que é lixão (local a céu aberto para descarga de resíduos, sem cuidados com o solo ou com o ar); as vantagens do aterro sanitário em relação ao lixão; o tempo necessário para decomposição de diversos materiais; o que é 3R.



Já no Hemocentro, os estudantes foram recepcionados por funcionários e encaminhadas à uma sala destinada a reuniões e palestras. Estrategicamente situado por trás do Hospital Regional D. Moura em Heliópolis, bairro onde estão instaladas diversas clínicas, laboratórios e hospitais, o Hemocentro de Garanhuns atende a 21 (vinte e um) municípios do Agreste Meridional. A Supervisora de Captação, ministrou para o nosso grupo uma palestra por cerca de uma hora, iniciando por explicar quais os critérios exigidos para se tornar um doador e os procedimentos a serem tomados antes por ocasião da doação. Bastante questionada pelas alunas, a palestrante respondia objetivamente a cada uma das perguntas.




A próxima parada foi o Laboratório de Fracionamento dos Hemoderivados, no qual obtiveram as explicações de Luciana Souza, Bióloga. Utilizando o sangue doado por duas alunas, ela demonstrou os vários procedimentos pelos quais o sangue doado passa antes de chegar ao receptor, a saber: fracionamento, através de centrifugação da parte sólida (glóbulos brancos e vermelhos) da parte líquida (plasma); resfriamento / conservação; armazenamento (em bolsa-mãe / bolsa-satélite) e os cuidados necessários durante todo o processo.

Para a nota referente a esta atividade foi solicitado à turma um relatório sobre as expectativas, impressões e observações.


Segundo depoimentos colocados nos relatórios solicitados, esta aula de campo / excursão pedagógica foi de grande valia para o processo de aprendizagem (enquanto discentes e, principalmente, para multiplicação dos conhecimentos apreendidos enquanto docentes), visto que se conheceu estes dois processos (aterramento do lixo e captação de sangue) na prática, com informações fidedignas, que superam enormemente os livros e demais materiais didáticos.

“... para mim os conteúdos repassados nesta disciplina foram de grande valor para a minha prática profissional docente, pois a partir da mesma enriqueci meus conhecimentos”.
Adenilza Guimarães


“Os conhecimentos adquiridos numa aula de campo jamais serão esquecidos, pois nos aguçam para mudarmos nossa prática pedagógica com aulas diversificadas e criativas, repercutindo no processo ensino-aprendizagem do nosso aluno”.
Lúcia Aquino


“Presenciamos as colegas fazerem doação de sangue e, com certeza, saímos felizes e com a “maleta” cheia de informações que servirão de lição para toda vida”
Luzanira de Aquino


“... a aula foi muito proveitosa. Gostaria que houvesse outras aulas de campo, pois a aprendizagem é excelente e superou minhas expectativas”.
Lucileide Machado


“Ao iniciarmos a excursão pedagógica, minha expectativa era conhecer coisas novas, diferentes das que eu já conhecia. Após a realização da aula de campo, as minhas impressões sobre o Aterro Sanitário foram ótimas, pois aprendi todo o processo de tratamento do lixo. Quanto à visita ao Hemocentro, adorei. Foi muito significativa, pois aprendi a importância de ser um doador de sangue e também sobre a utilidade do sangue e sua conservação”
Maria José Severo


“... a aula foi de grande aprendizado para mim. Pois tive a oportunidade de conhecer lugares que não conhecia. E a presença da professora durante toda a aula foi de suma importância”.
Rejane de Oliveira

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