quinta-feira, 26 de novembro de 2009

1ª Jornada Acadêmica de Pedagogia no Cabo

Neste sábado (28/11), o Instituto Superior de economia e Administração (Isead) - núcleo Cabo de Santo Agostinho, promove a 1ª Jornada Acadêmica ISEAD/ UVA, com o tema: Práticas Pedagógicas X Mercado de Trabalho: Desafio Constante. O evento acontece das 8 às 17hs no Sesi do Cabo. Na ocasião haverá lançamento do livro Americando, de Juhareys Correya. O projeto tem por finalidade proporcionar aos estudantes de Pedagogia momentos de reflexão sobre a prática pedagógica, estimulando a busca por novos saberes, refletir sobre as transformações no mercado de trabalho, a partir de uma perspectiva teórica-metodológica, desenvolvendo competências e habilidades na atuação do profissional. Além de viabilizar a observação prática da pedagogia do docente, numa visão interdisciplinar.

As práticas pedagógicas se constituem por ações, conhecimentos e valores do interno de um processo intencional e sistematizado, com finalidades educativas e formativas, que possibilitam a simultânea singularização, socialização e humanização dos sujeitos, envolvendo o complexo de interações entre indivíduos e contextos. Contemporaneamente, configuram-se na complexidade social e na diversificação das atividades educativas e formativas.

Dentro da programação, haverá as seguintes palestras: A Gestão da Sala de Aula numa visão Transformadora, com a mestra em Pscicologia, Rejane Maia; Professor, que Prática Pedagógica Desenvolver no Mundo Contemporâneo?, com a doutoranda em Educação, Rilva Uchoa; Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho, com Ana Claudia Marques; Vencendo os Desafios da Alfabetização, com Severina Barroso; O Projeto Político Pedagógico no Cotidiano Escolar, com Mércia Monteiro; As Múltiplas Linguagens na Educação Infantil, com Maria José da Silva e Claudenice Mª da Silva Sabino; A Nova Reforma Ortográfica, com Paloma Bastos. Voz como Instrumento de Trabalho, com Cirana Vasconcelos, fonoaudióloga especialista em Linguagem pela UNICAP. Informações pelo (81) 8811.7999 / 8818.9387 / 8706.5072

II Feira do Jovem Empreendedor do Isead

O instituto Superior de Economia e Administração (Isead) em parceria com a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) promove hoje (26/11) a II Feira do Jovem Empreendedor ISEAD/UVA, que acontece das 17h às 21h30, no espaço do Serviço Social do Transporte (SEST) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), em Beberibe. O evento visa estimular e difundir o empreendedorismo na comunidade escolar e oportunizar o surgimento de novos produtos/serviços e formação de parcerias entre alunos e sociedade.

O espaço com cerca de 500 m² contará com 80 stands temáticos. São eles: Espaço Novas Idéias – com produtos inéditos criados pelos alunos e/ou professores; Espaço Alimentos & Bebidas; Espaço Empreendedor – com empresas montadas pelos alunos, a exemplo de empresas de consultoria; Espaço Moda & Beleza; Espaço Serviços e Espaço Entretenimento. O evento é aberto ao público e conta com apoio e parceria do Sest/Senat que fica à Avenida Beberibe, 3620. Beberibe. Informações: (81) 2119.0225 / 9203. 9583.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A falência familiar na arte de educar

Publicado no Jornal do Brasil
Paulo Nathanael de Souza
Doutor em Educação

Nunca, no Brasil, se falou tanto em Educação e na sua incapacidade de superar déficits e fracassos, como agora. Desde que se deu a democratização das matrículas Escolares e as multidões heterogêneas invadiram as salas de aula dos cursos de todos os níveis, graus e modalidades de ensino, a incapacidade de gerar bons resultados na política educacional praticada entre nós ficou evidente. Ainda há milhões de pessoas analfabetas puras com mais de 15 anos de idade e o ensino básico, que devera ser de ótima qualidade, dada a sua obrigatoriedade universal no ciclo fundamental e o fato de que geralmente é o único nível de Escolaridade ao alcance das massas, aí está a ocupar classificações vergonhosas nas tabelas nacionais e internacionais de avaliação do aproveitamento na aprendizagem.

São grandes contingentes que saem todos os anos das Escolas, sem saber ler nem compreender o que leem, escrever frases com clareza e logicidade ou fazer operações aritméticas além da soma, da multiplicação, da subtração e de divisão, de algarismos simples, que vão apenas até as dezenas (quando chegam as centenas, instala-se o caos!). É o denominado grupo dos analfabetos funcionais, que passam pela sala de aula sem nada aprenderem. Não é por acaso que o ensino superior, herdeiro dessa tragédia toda, não mais consiga cumprir o seu papel de criador e incentivador dos novos saberes, para acomodar-se num subnível intelectual, que já não pode mais ser considerado tão superior, eis que se conformou em ser apenas um ensino de 3º grau (ou pós-colegial).

Os especialistas pesquisam incansavelmente as causas dessas insuficiências e acabam por culpar, ora os professores, ora o desequipamento Escolar, ora os currículos sobrecarregados ou, ainda, as verbas insuficientes destinadas ao setor.

De fato, cada uma dessas facetas guarda uma culpa ampla e profunda para com os maus resultados estatísticos do desempenho do sistema. Porém, há uma razão oculta da qual ninguém diz que estende suas raízes no subsolo delas todas. Há que debitar-lhe, no entanto, grande dose de responsabilidade pelo que vem ocorrendo: trata-se da falência das famílias no exercício de sua responsabilidade educativa em relação aos filhos. Como todos sabem, o bicho homem, quando nasce, é um ser biológico, como todos os outros que vêm à vida. Só que com uma diferença: enquanto que os bichos trazem ao nascerem defesas naturais e instintivas, que os ajudam a alimentar-se e a superar riscos, o homem só sobreviverá se for amparado por forças outras que não as suas próprias. O cenário ideal para isso é a família. A família existe mais do que apenas para facilitar a geração dos filhos, se não que, principalmente para amparálos, alimentá-los, defendê-los e educá-los, a partir do momento de sua chegada ao mundo. A natureza social e cultural do ser humano impõe aos familiares essas ações aculturativas em relação às novas gerações.

Trata-se de uma ação informal, que educa, não só pelo exemplo mas principalmente pelos primeiros esclarecimentos exigidos pela curiosidade dos educandos, feitos de lições rudimentares sobre usos e costumes, comunicação oral, valores básicos de convívio social e de conduta ética, princípios religioso, etc.

Antigamente, no campo e na cidade, isso funcionava a contento, não importando se a família era rica ou pobre, eis que a pobreza jamais precisou ser sinônimo de ignorância, sujeira ou grosseria.

Com esta enlouquecida urbanização dos tempos atuais, em que massas humanas sem ter onde morar, vivendo dos subempregos da informalidade econômica e, não raro, cobrindo-se de andrajos e passando fome, a organização e a funcionalidade familiar entraram em crise. Criou-se não apenas uma faixa de lumpens sem futuro como ainda se assistiu ao surgimento de novas gerações criadas nas ruas, que hoje engrossam o tráfico de drogas e ampliam a cultura da criminalidade por todas as esferas sociais. Os pais, não raro desconhecidos ou desunidos, não mais conseguem impor sua autoridade familiar, nem tão pouco transmitir aos jovens aquela Educação primeira, que seria do seu dever.

A consequência aí está: ao chegarem à Escola crus e ignorantes, até mesmo das regras básicas da civilidade, passam pela sala de aula agredindo professores, espancando e até matando colegas, e sem apresentar um traço mínimo de maturidade para o convívio social e a aprendizagem formal.

Considerando que essa população é imensa no espectro estrutural da sociedade brasileira, faço-me diariamente uma pergunta incômoda, para a qual não tenho resposta (você, caro leitor, terá?): como sair da crise educacional, em que estamos atolados, sem a reintegração das famílias (não só das lupens mas também das classes mais altas e até Escolarizadas) no seu dever de orientar as crianças e os jovens no recesso do lar? Que políticas sociais de governo deveriam conter não só reformas da Educação mas também medidas no sentido de apoiar e assistir minimamente as famílias, principalmente, as mais marginalizadas cultural e economicamente, no que diz respeito a suas responsabilidades educativas para com os filhos? Olhar para isso poderia ser um bom começo para a superação da crise da Educação, no Brasil.

USP aprova novo curso de Educomunicação para 2011

A Universidade de São Paulo (USP) aprovou a criação do curso de Licenciatura em Educomunicação para o vestibular da Fuvest do ano que vem. A nova graduação será oferecida pela Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA) e deve formar profissionais para atuar na interface entre as áreas de comunicação e educação

O Estado de S. Paulo / Mariana Mandelli

A Universidade de São Paulo (USP) aprovou a criação do curso de Licenciatura em Educomunicação para o vestibular da Fuvest do ano que vem. A nova graduação será oferecida pela Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA) e deve formar profissionais para atuar na interface entre as áreas de comunicação e educação. Segundo os coordenadores do programa, essa é a única licenciatura do gênero no mundo.

O profissional formado em Educomunicação poderá dar aulas de comunicação e desenvolver projetos midiáticos no ensino fundamental e médio. Também seriam formados para fazer uma gestão comunicativa em espaços educativos, assessoria em órgãos públicos que tratem de educação e cultura e mediação de cursos de educação a distância. A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo abriu um edital neste semestre para contratar educomunicadores.

Segundo o chefe do Departamento de Comunicação e Artes da ECA, Ismar de Oliveira Soares, a discussão para a criação do curso existe há mais de dez anos, já que o mercado requer esse tipo de profissional. "Identificamos esse nicho que pede um profissional que pratique a educação usando a mídia e tecnologias da informação". Para ele, a educomunicação leva à escola a discussão de temas transversais tratados pela mídia, como meio ambiente.

O curso de Educomunicação da USP será noturno e terá 2.800 horas, com duração de quatro anos. A equipe de professores será multidisciplinar e deve ter por 19 docentes doutores, como especialistas em teorias, linguagens, gestão da comunicação, educação, teoria e crítica das artes e tecnologias.

A engenheira ambiental Renata Trindade, de 29 anos, atua na área desde 2001. Na época, ela e outros colegas de faculdade fundaram o Instituto Sincronicidade para Interação Social, que realiza projetos de educação ambiental em escolas e comunidades. "O modelo tradicional de educação não contribui para educar as pessoas nesse sentido mais amplo", afirma.

O coordenador da Rede de Comunicação, Educação e Participação (CEP), Alexandre Sayad, desenvolve projetos em educomunicação há 10 anos. Ele dá aulas no colégios Bandeirantes e Gracinha, incentivando os alunos a desenvolverem e debaterem temas que são destacados pela imprensa.

"Hoje, a nossa leitura de mundo passa pela visão da mídia. Entender o papel desse filtro é fundamental", diz o educomunicador.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Desenvolvimento sustentável na Femupe

A professora do Instituto Superior de Economia e Administração (Isead), Neuma Kelly, profere palestra hoje, na FEMUPE – Feira dos Municipios de Pernambuco, às 16h, no Centro de Convenções, em Olinda, para os representantes dos Municípios do Estado. O tema será abordado a partir da apresentação de sua dissertação de mestrado – "Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável: um estudo de caso em uma Instituição de Ensino Superior da cidade do Recife". O esplanação mostrará a importância das instituições de ensino no desenvolvimento da sociedade e como elas podem divulgar práticas de responsabilidade social e sustentabilidade.

A relação entre educação infantil e superior é interessante visto que a primeira é responsável pela formação moral das nossas crianças enquanto a educação superior é responsável pela formação profissional, tendo em vista que os alunos da educação superior já chegam com seus valores e ideiais prontos, pré-concebidos. O trabalho apresenta que não só a empresa privada, que busca lucro é responsável por fazer uma sociedade mais justas, desta forma tenta-se apresentar como as instituições podem e devem participar com uma sociedade menos desigual. “Por se tratar de um feira voltada aos municipios e eles são responsáveis pela educação infantil, conforme legislação vigente, farei uma ponte entre responsabilidade social e educação infantil”, comenta.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

APRESENTAÇÕES CRIATIVAS DE ESTATÍSTICA

O professor Roberto Barbosa mostra mais uma vez que com criatividade, é possível aprender estatística e utilizá-la no nosso dia-a-dia. Uma prova disso é o resultado da produção de seus alunos com as instalações e banners desenvolvidos para ilustrar suas pesquisas na última expo-estatística:

(Clique nas fotos para aumentá-las e salvá-las):






































ALTERNATIVAS PARA A EDUCAÇÃO NO CAMPO

As alunas Edinária da Silva, Gelza Ferreira, Maria Amélia Barros, Maria Josenilda Barros, Maria do Socorro Barros e Selma Souza Barros, do núcleo de São Bento do Una, decidiram compartilhar o o resultado de sua pesquisa sobre diretrizes para a educação básica nas escolas do campo com os demais alunos ISEAD / UVA.

Para elas, a educação no campo tem características e necessidades próprias para o aluno que ocupa este espaço cultural, sem abrir mão de sua pluralidade como fonte de conhecimento em diversas áreas. É também necessário um projeto político e pedagógico com identidade de educação a partir de seus sujeitos, que respeite a diversidade cultural e diferentes experiências educacionais.

A partir desta discussão, elas convidam você, leitor do blog a pensar no que está sendo realmente feito no campo e de que forma a sua bagagem cultural e ética pode contribuir para trazer inovação e criatividade para este setor.

Para tanto, as alunas disponibilizaram a sua apresentação em Powerpoint, de nome "diretrizes.pptx" que você pode baixar acessando a pasta virtual do ISEAD clicando aqui.

Aproveite para visitar o portal do MEC! Lá você tem acesso irrestrito às leis de diretrizes e bases da educação, assim como documentos e fontes importantes a respeito de assuntos como a Educação das Relações Étnico-Raciais, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Indígena, Infantil, Ensino técnico, à distância, entre outros.

Clique aqui para acessar o MEC e boa leitura!

VOCÊ SABE O QUE É NUCLEAÇÃO?

As alunas Edilene Lins Campos e Estefânia Luiza Pontes, de São Bento do Una realizaram pesquisas na área educacional e travaram contato com a nucleação. Tema que vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões entre pedagogos, é um processo de gradativo de agrupamento de pequenas escolas unidocentes e plurisseriadas da zona rural em Escolas-Núcleo com características próprias de organização e funcionamento e com uma proposta pedagógica vinculada ao contexto rural.

O objetivo desta prática é oferecer uma educação básica (Educação Infantil e Ensino Fundamental completo) de melhor qualidade e adequada às características e exigências da comunidade rural, trazendo um efetivo programa de preparação para o trabalho e vivência da cidadania democrática, contribuindo para a autopromoção do homem do campo, a partir de seu contexto socioeconômico e cultura e valorizando e melhor utilizando os recursos disponíveis.

Segundo o trabalho apresentado, a nucleação ajuda a conciliar estudo e trabalho do jovem-aluno, favorecendo sua permanência junto à família; qualifica os recursos humanos envolvidos nas Escolas-Núcleo e habilita professores leigos, incentiva a formação da consciência além da proposta de práticas cooperativistas para a superação de problemas e busca de um desenvolvimento integrado e auto- sustentável, desenvolvendo a socialização e a consciência crítica do educando.

domingo, 8 de novembro de 2009

O ENCONTRO DA ARTE COM A EDUCAÇÃO NA PEDAGOGIA ISEAD / UVA


Confira a cobertura fotográfica do I Seminário de Arte e Educação UVA / ISEAD, no auditório do Núcleo do Colégio Vera Cruz, a partir das 8h. O evento tratou da importância da arte para a individualidade e para a coletividade e educação e contou com diversas palestras e apresentações de trabalhos:










































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