A Educação escolar em área indígena vem contribuir para um melhor conhecimento de como as Etnias Indígenas trabalham em suas escolas sobre o processo de ensino aprendizagem, resgatam e preservam suas culturas, seus legados históricos. É neste contexto que a EDUCAÇÃO ESCOLAR INDIGENA pode contribuir para a valorização e preservação das culturas indígenas. Confira o relato da professora Simone Cristina Cavalcante:
No dia 27 de março de 2010 os alunos da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) do pólo de Águas Belas do IV Período B do curso de Pedagogia fizeram uma visita a aldeia Fulni-ô e a escola Indígena Marechal Rondon no aldeamento Fulni-ô na cidade de Águas Belas PE, acompanhados pela professora Simone Cristina Cavalcante objetivando aprimorar o conhecimento de mundo sobre as comunidades indígenas, respeitando a cultura e a preservação das mesmas a partir da análise do caso Fulni-ô (a única etnia indígena do nordeste a manter sua língua materna, o YAATHê), bem como analisar seu processo histórico-cultural, além de conhecer o contexto de ensino-aprendizagem trabalhado na aldeia Fulni-ô, para possível analise e enriquecimento das discussões pedagógicas em sala de aula durante o desenvolvimento da disciplina Educação Escolar indígena.
As 08:30 h toda a turma acompanhada pela professora de Educação Indígena Simone Cristina .Cavalcante saiu do Pólo da UVA em Águas Belas com os alunos do I periodo B em direção a Aldeia Fulni-ô e o aluno do IV Período B de Pedagogia e professor da Escola Indigena Marechal Rondon o Sr. José Rogaciano Barbosa direcionou toda a visita a aldeia, , fazendo um discurso que percorreu desde o contato do índio Fulni-ô com o não índio até os dias atuais , e apresentou a escola aos colegas de turma e a professora com grande entusiasmo.
Durante a visita a aldeia os alunos puderam conhecer uma anciã da comunidade Fulni-ô a senhora Renita que gentilmente abriu as portas de sua casa para receber os alunos da UVA e fez questão de nos saudar em sua língua e traduzir em seguida. Ela também nos falou da importância de manter sua língua e da necessidade de se criar escolas para que a língua Yaathê seja ensinada as crianças Fulni-ô diante do contato do índio com o não índio. Falou também um pouco da sua historia enquanto aluna de escola indígena em sua infância e da importância da garantia dos direitos aos povos indígenas.
Em seguida foi realizado um passeio pelo centro da aldeia Fulni-ô, onde em frente as construções mais antigas e os alunos puderam viajar um pouco na historia do povo Fulni-ô a partir das falas do professor Rogaciano e da professora Simone Cristina.
Logo após visitamos a Escola Indigena Marechal Rondon , onde fomos calorosamente recebidos pela Coordenadora Bilingua Senhora Ivanilde Lucio de Lima que falou sobre a escola indígena Marechal Rondon sua historia e sua conquista, falou também da importância das leis que regulamentam a educação escolar indígena em nosso pais e da necessidade de cumprimento das mesmas. A professora enfatizou a importância e necessidade do ensino da língua materna o YAATHê e de sua inclusão no currículo da escola como disciplina oficial ;Falou também sobre a manutenção da cultura fora da escola citando o ritual e o resto do ano nas chamadas noites “furtadas” – assim conhecidas porque no passado para poderem realizar seus cultos saiam a noite as escondidas para que os coronéis não percebessem ); apresentou a forma de funcionamento da escola , bem como o seu calendário diferenciado, falou sobre o ensino da língua dança e do artesanato na escola e do papel importante da comunidade e da liderança nas decisões a educação escolar indígena do povo Fulni-ô; além de ter respondido aos questionamentos dos alunos a respeito de todo o funcionamento da escola e a respeito da manutenção da cultura.
Em seguida o senhor Francisco e seu grupo de dança se apresentaram para os alunos da UVA e durante sua apresentação falaram sobre a história do povo Fulni-ô e sua luta para se manterem enquanto índios , fizeram também uma reflexão sobre o que é ser índio e sobre a preservação de sua cultura enquanto etnia Fulni-ô e sobre a importância da escola para a comunidade. A eles foram feitos vários questionamentos sobre a arte indígena, sobre a língua, o ritual sagrado o Ouricuri e sobre a dança. Foi realizada uma pequena exposição de artesanto indígena Fulni-ô durante a visita a escola .
Ao final da apresentação do grupo todos os alunos e a professora foram convidados a dançarem uma cafurna juntamente com os índios Fulni-ô FOI UM MOMENTO EMOCIONANTE!
No dia 27 de março de 2010 os alunos da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) do pólo de Águas Belas do IV Período B do curso de Pedagogia fizeram uma visita a aldeia Fulni-ô e a escola Indígena Marechal Rondon no aldeamento Fulni-ô na cidade de Águas Belas PE, acompanhados pela professora Simone Cristina Cavalcante objetivando aprimorar o conhecimento de mundo sobre as comunidades indígenas, respeitando a cultura e a preservação das mesmas a partir da análise do caso Fulni-ô (a única etnia indígena do nordeste a manter sua língua materna, o YAATHê), bem como analisar seu processo histórico-cultural, além de conhecer o contexto de ensino-aprendizagem trabalhado na aldeia Fulni-ô, para possível analise e enriquecimento das discussões pedagógicas em sala de aula durante o desenvolvimento da disciplina Educação Escolar indígena.
As 08:30 h toda a turma acompanhada pela professora de Educação Indígena Simone Cristina .Cavalcante saiu do Pólo da UVA em Águas Belas com os alunos do I periodo B em direção a Aldeia Fulni-ô e o aluno do IV Período B de Pedagogia e professor da Escola Indigena Marechal Rondon o Sr. José Rogaciano Barbosa direcionou toda a visita a aldeia, , fazendo um discurso que percorreu desde o contato do índio Fulni-ô com o não índio até os dias atuais , e apresentou a escola aos colegas de turma e a professora com grande entusiasmo.
Durante a visita a aldeia os alunos puderam conhecer uma anciã da comunidade Fulni-ô a senhora Renita que gentilmente abriu as portas de sua casa para receber os alunos da UVA e fez questão de nos saudar em sua língua e traduzir em seguida. Ela também nos falou da importância de manter sua língua e da necessidade de se criar escolas para que a língua Yaathê seja ensinada as crianças Fulni-ô diante do contato do índio com o não índio. Falou também um pouco da sua historia enquanto aluna de escola indígena em sua infância e da importância da garantia dos direitos aos povos indígenas.
Em seguida foi realizado um passeio pelo centro da aldeia Fulni-ô, onde em frente as construções mais antigas e os alunos puderam viajar um pouco na historia do povo Fulni-ô a partir das falas do professor Rogaciano e da professora Simone Cristina.
Logo após visitamos a Escola Indigena Marechal Rondon , onde fomos calorosamente recebidos pela Coordenadora Bilingua Senhora Ivanilde Lucio de Lima que falou sobre a escola indígena Marechal Rondon sua historia e sua conquista, falou também da importância das leis que regulamentam a educação escolar indígena em nosso pais e da necessidade de cumprimento das mesmas. A professora enfatizou a importância e necessidade do ensino da língua materna o YAATHê e de sua inclusão no currículo da escola como disciplina oficial ;Falou também sobre a manutenção da cultura fora da escola citando o ritual e o resto do ano nas chamadas noites “furtadas” – assim conhecidas porque no passado para poderem realizar seus cultos saiam a noite as escondidas para que os coronéis não percebessem ); apresentou a forma de funcionamento da escola , bem como o seu calendário diferenciado, falou sobre o ensino da língua dança e do artesanato na escola e do papel importante da comunidade e da liderança nas decisões a educação escolar indígena do povo Fulni-ô; além de ter respondido aos questionamentos dos alunos a respeito de todo o funcionamento da escola e a respeito da manutenção da cultura.
Em seguida o senhor Francisco e seu grupo de dança se apresentaram para os alunos da UVA e durante sua apresentação falaram sobre a história do povo Fulni-ô e sua luta para se manterem enquanto índios , fizeram também uma reflexão sobre o que é ser índio e sobre a preservação de sua cultura enquanto etnia Fulni-ô e sobre a importância da escola para a comunidade. A eles foram feitos vários questionamentos sobre a arte indígena, sobre a língua, o ritual sagrado o Ouricuri e sobre a dança. Foi realizada uma pequena exposição de artesanto indígena Fulni-ô durante a visita a escola .
Ao final da apresentação do grupo todos os alunos e a professora foram convidados a dançarem uma cafurna juntamente com os índios Fulni-ô FOI UM MOMENTO EMOCIONANTE!
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6 comentários:
Parabéns a profª Simone Cristina pelo zelo e compromisso com que a mesma aborda a educação escolar endigina, sua paixão é tamanha ao ponto da mesma escolher como objeto de estudo em sua pesquisa no mestrato em ciencias da educação. Neste sentido está sendo contemplado o Povo Funiô, o munuicipio tb a UVA por ter em seu quadro de docentes uma ativista da causa endigina. Parabéns amiga, Petronio
Parabéns, não só para a professora Simone mais para todos os alunos. Esse paceio nos serviu para conhecermos os costumes e tradições dos indigenas e como vivem.
Moro proximo ao aldeiamento, e tenho vários amigos indigenas e posso argumentar a importância dos indigenas em nossa cidadee os benéficios que os mesmos nos trazem. Obrigado povo fulni-ô.
muito intressante conhecer um pouco mais da educaçao indigena em nosso estado'pois conhecendo as culturas indigenas diminuiremos mais o preconceito, parabens a professora simone apesa se elegante e muito competente no faz.
será q alguém poderia me dar o endereço dessa faculdade obrigado...
Me ajude a encontrar alguém da minha familia Xavier ?
Eu moro em Redenção-Pá e preciso encontrar alguém com urgência...
Obrigado.
adnxavier59@gmail.com
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