Leitura movimenta Lagoa do Ouro

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No dia 19 de julho, a turma do 4º período de Formação de Professores do núcleo da UVA, em Lagoa do Ouro, encerrou a disciplina Leitura e Produção de Texto, com iniciativa que serviu ao propósito de incentivar o hábito da leitura e a busca pelas diversas formas de expressar a linguagem: O I Encontro de leitura, literatura e outras produções de linguagens. O objetivo foi incentivar a comunidade local para o hábito da leitura, com oficinas dirigidas pelos próprios alunos. O evento foi idealizado pela professora Helena Flora, e teve participação das docentes Maria Solange, Giseide Maria e Norma Vasconcelos, coordenadora pedagógica da universidade.

Ciente do desafio de mostrar que a leitura pode ser uma prática natural e agradável, a professora Helena Flora diz que a idéia surgiu a partir da percepção da dificuldade em sala de aula, em fazer com que os alunos leiam. O debate girou em torno da leitura como hábito fundamental para a comunicação e a preservação da memória cultural, antiga e recente. Ela proporciona informação, diversão, nos leva para variados destinos e culturas. Permite que pessoas de todo o mundo disponham da variedade de formas de pensamento e as fazem participar ativamente de suas próprias histórias, como também compartilhar as histórias das outras pessoas. “O desafio da leitura nos tempos atuais é manter-se ativa em meio à uma sociedade imediatista e influenciada pelos meios de comunicação, em especial a televisão e a internet. Por isso, os futuros educandos devem estar preparados para introduzir o hábito da leitura em suas salas de aula”, alerta.

Pensando nisso, os alunos apresentaram as diversas linguagens que figuram em nossa cultura popular, como a literatura de cordel, a poesia, o canto e as dramatizações, de forma a estimular uma procura por novas formas de despertar o gosto pela produção e apreciação da nossa rica literatura. Durante as explanações, diversos temas foram apresentados, como a inclusão de alunos especiais nas escolas, a realidade social da população local e a importância da universidade nessas regiões onde a educação superior não conseguia chegar. Todos os temas foram discutidos de forma criativa e estimulante.

Alunos se identificam com a linguagem do cordel

As dramatizações englobaram temas atuais, como a inclusão de alunos especiais nas escolas

Da esquerda para a direita: Professoras Solange, Flora, Norma e Giseide

A cantoria popular também teve o seu lugar

As alunas também mostraram o uso da imagem como recurso de linguagem, confeccionando um livro de retalhos e colagens, que incentiva a criança a criar a sua própria narrativa.

Atenção redobrada na apresentação de poesias

As professoras receberam uma linda homenagem de seus pupilos ao final do evento

Por Juliano Mendes da Hora (interino)

Poesias dão o tom em Lagoa do Ouro

As apresentações dos alunos de Lagoa do Ouro mostraram que os alunos UVA são multifacetados, podendo fazer da sala de aula um palco com possibilidades infinitas de abordagens a serem utilizadas. Entre os destaques do I Encontro de Leitura, Literatura e outras linguagens, estava o aluno Geraldo Alves Cordeiro, que declamou "Ou isto ou aquilo", de Cecília Meireles.

Geraldo Alves: Dramatizando a palavra

"Nós trabalhamos a dramatização do poema em sala de aula, debatendo sobre o que as palavras queriam passar para o leitor, mostrando os métodos pedagógicos que podemos utilizar para trabalhar não apenas poemas, como também letras de músicas", revela o aluno.

Geraldo é ciente das necessidades dos estudantes em relação à leitura e não pensou duas vezes antes de se engajar neste projeto: "Um estudante, um cidadão, sem o conhecimento da leitura, não é ninguém. A leitura é o que nos fundamenta, é o que nos orienta, é o que nos coordena a viver em sociedade. É o que nos mostra o amplo mundo que nós temos em vista. Só assim poderemos saber, definir e distinguir o que queremos diante do que está ao nosso redor."

A apresentação de Geraldo foi uma das que mais chamaram a atenção dos presentes. O aluno da UVA mostrou que está preparado para dar um show de educação.

Por Juliano Mendes da Hora (interino)

Aluna da UVA é exemplo de garra e perseverança

A aluna Fátima Aparecida do núcleo de Lagoa do Ouro vibrou quando soube que o seu grupo seria responsável por utilizar a dramatização como ferramenta de incentivo à leitura no I Encontro da Leitura, Literatura e outras linguagens, no município de Lagoa do Ouro, Pernambuco. O tema escolhido foi a inclusão de alunos especiais. Fátima, 50 anos, quer se especializar em educação especial.

Por vinte anos ela trava uma batalha diária para garantir uma vida digna a esta parcela da população, por possuir um caso de deficiência mental em sua família. Ela revela o seu entusiasmo num depoimento exclusivo ao blog do ISEAD:

"Quero poder ajudar na área. São crianças e adultos muito necessitados. Hoje em dia vemos muitos avanços nesta área, com a síndrome de down na pauta das discussões. Mas e os outros casos? Como a minha filha é portadora de deficiência, quero muito poder ampliar a ação, quero ajudar os portadores de todas as deficiências, as físicas, sensoriais e mentais."

Fátima encontrou na filha a energia e a garra necessária para voltar a estudar: "Eu já estudava pedagogia quando era mais jovem, mas houve um momento da vida em que a situação financeira do país caiu violentamente. Então, como eu venho de uma família muito simples, tive que parar de estudar para poder ajudar com as despesas de casa. E agora estou voltando à estudar graças à minha filha. Ela me deu a energia de explicar às famílias que uma criança especial pode ser querida, não merece ser renegada. No passado, era comum você ver casos onde essas crianças eram escondidas da sociedade, mas eu quero poder lutar pelo direito à cidadania que elas também possuem."

A apresentação de seu grupo contou a história de uma mãe que tenta em vão matricular seus filhos nas escolas regulares da região onde vive. Depois de ouvir muitos "nãos", ela encontra uma escola municipal onde uma professora dedicada, interpretada pela própria Fátima, explica à população e aos seus alunos a importância de respeitar as diferenças e contribuir para o seu crescimento enquanto cidadãos e seres humanos. Criativa, engraçada e tocante, a dramatização arrancou aplausos de todos os presentes. São de profissionais como a aluna Fátima que a educação precisa. Humana, humilde, guerreira. Temos certeza de que ela é um exemplo a ser seguido e motivo de orgulho para a nossa universidade!

Por Juliano Mendes da Hora (interino)

UVA promove a arte de viver bem

Dia 12 de Julho o município pernambucano de Água Preta presenciou mais uma ação da educação a favor do desenvolvimento pessoal e profissional da comunidade: O 2º Seminário Interdisciplinar "A Arte de Viver Bem" , uma palestra motivacional ministrada pelo historiador e mestre em teologia e antropologia Esdras Cabral de Melo. Num cenário competitivo e globalizado, faz-se necessária uma pausa para reflexão e um auto-conhecimento que contribua para uma melhora nas relações com o nosso interior e o mundo ao nosso redor.

O evento foi realizado com sucesso no colégio municipal Padre Francisco Geraedts, que abriu suas portas para integrar a educação à sociedade.

A UVA contou com o forte apoio da Secretaria Municipal de Educação de Água Preta, sempre buscando ampliar os horizontes de sua capacitação educacional e aumentar a excelência de seus profissionais, visando o engrandecimento do bem coletivo. Estiveram presentes alunos e profissionais das unidades UVA do próprio município, além das turmas de Belém de Maria, Catende e Ribeirão. Os alunos enfatizaram a sua busca por excelência no seu desempenho e mostraram-se antenados com a temática. Afinal de contas, o professor é aquele que mais necessita estar ligado às transformações do mundo que afetam diretamente seus alunos e que por tabela, influenciam o modo de transmitir conhecimento às novas gerações.

O Palestrante Esdras Cabral conquistou o público.

O tema não se restringe à educação, mas engloba o bem-estar como um todo. Justamente pequenos detalhes tão importantes que nos passam despercebidos com a pressa do dia-a-dia. "O ser humano precisa estar bem para poder render bons frutos no desempenho de sua função. E isso torna-se ainda mais imperativo no ramo da educação." - Concorda a professora Cosete Figueiredo, membro da equipe organizadora do evento. De fato, alunos e professores conquistaram uma nova percepção da vida e de como o ato individual interfere no coletivo.

A aluna Juliana Bezerra Loureiro está na coordenação pedagógica do projeto Alfabetizar com Sucesso, do município de Catende e comprova a necessidade de aprofundamento num tema tão importante: "Este é um evento de total importância para a interação do nosso grupo e promove a socialização dos conhecimentos desenvolvidos na educação contemporânea para melhorar a qualidade de vida do profissional."

O seminário primou pela organização e gerou muitos elogios de quem esteve presente. Os presentes contaram com um café da manhã reforçado para as horas a seguir. E não foi apenas o café da manhã que deixou um gosto de quero mais. Ainda havia muitas surpresas pela frente, como a homenagem calorosa à professora Norma Vasconcelos e as apresentações de dança do Grupo de Balé Popular Padre Francisco Geraedts, que conquistou os convidados com um espetáculo que englobou os ritmos populares do estado com muita espontaneidade. Ao final, ficou a certeza de que a UVA mais uma vez primou pela excelência com ações concretas em favor do desenvolvimento da sociedade pela educação.

Casa Lotada

O evento foi uma celebração da educação, onde todos brilharam. As apresentações dos alunos do nível secundário mostrou o quanto os futuros docentes podem fazer pelo desenvolvimento social e cultural do país. A diretora do Colégio Municipal Padre Francisco Geraedts, Eduarda Patrícia Goes, uniu o útil ao agradável introduzindo a cultura no currículo escolar. A produção de música, teatro, dança e outras atividades artísticas introduzem os estudantes à uma valorização dos alicerces históricos, extraindo o melhor da região onde vivem e situando-os na atual realidade do estado e do país. "No princípio, alguns pais foram um pouco temerosos da aplicação destas práticas. Mas logo viram que tudo isso veio para somar à formação destes estudantes, de modo que passem a conhecer e entender melhor o nosso país. Isso tem rendido um desempenho exemplar em outras matérias, e trouxe mais disciplina e prazer ao aprendizado."

As alunas integrantes do Balé Popular

O dia foi bastante proveitoso e os alunos saíram ainda mais contentes e determinados com a sua escolha. Cientes de seu caminho e desafios futuros, os estudantes da UVA têm a certeza de que estão sendo preparados com muita seriedade, dedicação e dinamismo. Os professores Cosete Figueiredo, Fátima Santos, Luís Carlos Carvalho, Paulo Roberto Gomes, Vanessa Pedrosa e Vandecarmen Rodrigues foram parabenizados pela realização do evento e prometem muitas surpresas para o futuro.

Confira mais imagens do evento:

O Café da Manhã contou com um cardápio reforçado e saudável.

A secretária de educação de Água Preta Inês Sena, Professoras Cosete Figueiredo e Fátima Santos

O grupo de Balé Popular da Escola Municipal Padre Francisco Geraedts

A Aluna da UVA Catende Juliana Loureiro e suas amigas prestigiaram o seminário.

Por Juliano Mendes da Hora (interino)

Universidade Vale do Acaraú: turmas de Pedagogia 2008.1 - Recife, Limoeiro, Carpina e Timbaúba

Parabéns aos formandos do curso de Pedagogia da UVA! Estas galerias fazem parte do projeto de foto-jornalismo desenvolvido dentro da assessoria de comunicação da universidade. As fotos aqui presentes estão num tamanho médio e podem ser baixadas para o seu computador. Caso você queira alguma foto em tamanho ideal para revelar, mande um e-mail!