quarta-feira, 22 de julho de 2009

ESTUDANTES SE PREPARAM PARA O TCC


Setembro está chegando, e com o final do curso, se aproximam os famosos TCCs. Objeto de discussões por parte dos alunos, a apresentação deste último trabalho na graduação é um passo importante na vida de todo aluno, que deve encará-lo com muita dedicação, autonomia e responsabilidade, desenvolvendo um trabalho acadêmico que integre os conhecimentos apreendidos no decorrer de sua formação. Foi o que ocorreu no núcleo Nossa Senhora do Carmo, quando alunos da professora Vanessa Pedrosa tiveram uma prévia do que irão experimentar nesta reta final.



"Eu gosto de fazer uma espécie de trabalho prévio com os alunos, para deixá-los mais seguros do que irão defender. Este é só o primeiro passo. Eles vão passar por isso inúmeras vezes na vida", revela Vanessa. Ainda segundo a professora, "O TCC dá ao aluno a experiência de organizar, sistematizar e aprofundar um determinado tema, com a oportunidade de analisar a temática que ele escolheu a partir das experiências e conhecimentos acumulados ao longo de sua formação acadêmica. Autenticidade, dedicação e paixão pelo que faz são ingredientes que não podem deixar de existir num TCC.









Será que os professores do ensino médio e fundamental ensinam seus alunos a pesquisar? Costumam realizar algum tipo de pesquisa de caráter científico? E será também que, em sua formação, eles obtiveram alguma orientação nesse sentido? Foi pensando nestes questionamentos que o professor da UVA, Ricardo Jorge, idealizou o 1º Simpósio de Metodologia Científica: A Importância da Pesquisa na Construção do Saber Escola, no último dia 18/07, no núcleo do Cabo de Santo Agostinho. Segundo ele, é grande, a, o interesse que a pesquisa suscita em todas as áreas do conhecimento científico. “Desse modo, seu ensino vai se tornando cada vez mais obrigatório nas diversas modalidades da formação profissional de nível superior”.

O objetivo do encontro foi propiciar aos alunos uma base fundamentada nas mais atualizadas Normas Brasileiras Registradas (NBR), fixadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão responsável pela normatização no Brasil. “O encontro levou os alunos e futuros professores ao mundo da pesquisa acadêmica, para que eles possam ter subsídio e autonomia em pesquisa”, destacou o pesquisador Ricardo Jorge. Grande incentivador da pesquisa entre suas turmas, Ricardo disse ainda que esse tipo de ação contribui para que o aluno universitário entenda que da ciência não se espera, que uma causa, sozinha, seja suficiente para produzir fenômenos. Mas é necessário haver uma conjunção de causas que, influenciando-se mutuamente, criem uma situação onde o fenômeno é capaz de manifestar-se.

“A pesquisa científica se distingue de outra modalidade qualquer de pesquisa pelo método, pelas técnicas, por estar voltada para a realidade empírica e pela forma de comunicar o conhecimento obtido”, observou Ricardo Jorge. Na ocasião foram levantadas algumas considerações sobre o conhecimento, ciência, pesquisa e suas manifestações no meio acadêmico. Desta forma, o intuito foi incentivar os estudantes universitários que se propõem a trilhar os caminhos da pesquisa na construção do conhecimento científico.

O evento culminou com palestra do professor André Paulo de Barros, da Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE), co-orientador de dissertações de mestrados da UFPE – realizadas no cabo de santo Agostinho, e presidente do Conselho de diretor da Rede de Defesa Ambiental.











































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